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Sobre inconsciência
- 16.03.2020
- Publicado por: Oksana Maslennikova
- Categoria: Psicologia
Vou contar para vocês uma história sobre como a inconsciência se manifesta. Um dia lançaram um novo modelo de telefone. Assim, de repente, em setembro.
E eu quis muito ter esse modelo, muito mesmo. Geralmente eu não ligo muito para esses lançamentos, mas dessa vez não consegui me controlar 🙂
Mas o meu lado racional me falou: “Oxana Yurievna, o que é que isso? Para que você precisa dele, se você comprou um novo seis meses atrás? Ou você é igual aqueles (fez cara de nojo), consumidores bobos, também vai correr igual uma louca para comprar aquilo que te impuseram, depois de assistir a propaganda? Você não era assim!”
Mas depois surgiu outra ideia de origem irracional: “Mas eu quero taaaanto… Você pode pagar isso e etc.”
Enfim, essas duas contrapartidas ficaram lutando entre si e no final das contas ganhou a Oxana Yurievna – mais pragmática de todas (vamos chamar ela assim). E a Oxana, cedeu, suspirando pesadamente. De todos os argumentos, ela só tinha um: eu queeero.
“Vai deixar de querer”, – falou Oxana Yurievna com toda firmeza a sua frase favorita. E o problema foi resolvido e não será sujeito a revisão.
Mas no dia seguinte, a Oxana Yurievna (pela primeira vez na vida) deixa seu telefone cair e ele quebra. Morreu. E teve que ir comprar um novo com a “consciência limpa”. E só Oxana estava rindo e batendo palmas 🙂
Isso é um exemplo simples, como funciona a inconsciência em casos de conflitos de interesses. Ou seja, tem um certo álibi. Tipo, agora não tem o que fazer, não tem por quê refletir, tem que comprar. E a consciência fica limpa.
Mas tais momentos não são vantajosos para o indivíduo. Claro, é melhor identificar suas necessidades e tentar satisfazé-las, ou então, tentar combinar com si mesmo. A palavra certa é combinar, ou melhor, colaborar, do que simplesmente mandar fazer.
Inconsciência tá nem aí para ordens. Ela vai fazer do jeito que quer e pronto.
E quantas vezes eu já adoeci para não ir a algum lugar onde não queria ir? Em vez de falar sinceramente para mim mesma que eu não quero ir e não ir. Mas como eu não fazia isso e achava que “melhor” adoecer e vai ficar tudo bem, pode não ir.
Mas eu não fingi que tava doente, foi tudo de verdade.
E esses são só os exemplos mais simples, digamos, mais comuns 🙂
Mas se a gente pegar uma situação mais séria. Por exemplo, destruição inconsciente (falência e etc) de negócios, carteira e etc? Nesses casos a inconsciência cria esquemas mais difíceis mais extensas.
Isso se chama auto-sabotagem. Um dia eu vou falar mais sobre esse assunto, dando exemplos mais difíceis.
E na vida de vocês já aconteceu algo do tipo?
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